
O dia 25 de janeiro de 1663 é lembrado pela criação do Correio-Mor no Brasil, tendo como seu primeiro titular Luiz Gomes da Matta Neto, que exercia a mesma função em Portugal. Com tal criação e a nomeação do titular, começou a funcionar o Correio no Brasil como uma organização paraestatal qualificada para receber e enviar todas as correspondências do reino.
Mesmo após a criação do Correio-Mor, a entrega de correspondências no Brasil do período colonial permanecia extremamente precária, fato que se estendeu até aproximadamente meados do século XIX. Isso se devia ao fato dos serviços dos correios não serem muito atrativos às pessoas, que optavam pela entrega através de outras opções, como tropeiros, bandeirantes e escravos.
Os serviços dos correios foram se modernizando à medida que novas tecnologias eram implementadas, sendo trazidas de outros países ou mesmo desenvolvidas por aqui. Em 1835 as entregas de correspondências passaram a ser feitas em domicílio para qualquer usuário e em 1852 os telégrafos passaram a integrar os sistemas de correios, cartas, correspondências e telegramas.
Os serviços da telegrafia eram, portanto, realizados por um departamento separado dos correios. Mas em 1931 houve a fusão dos dois serviços, criando-se o Departamento de Correios e Telégrafos - DCT.