
Hoje é o dia de comemorar o direito a Liberdade do Pensamento, um dos princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos. A data foi escolhida como uma forma de representar o dia em que começou a Revolução Francesa, marcada pela queda da bastilha e o rompimento do povo com o governo.
Segundo o artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em dezembro de 1948: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.
E o artigo 19 completa: “Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.
Porém, em diversos cantos do mundo não é isso que vemos. Existe, muitas vezes, uma imposição de pensamento (religião, ideologia, achismo) que obriga o outro a agir conforme um determinado grupo deseja. Se a pessoa não se enquadrar ou mudar seu pensamento é excluído do grupo, perseguido e etc.
Em diversas ocasiões a mídia, não consegue se expressar da forma como gostaria por medo de sofrer repressão por parte do governo e ao mesmo tempo, este mesmo veículo é usado para forçar um pensamento em uma população.
No Brasil, a liberdade de pensamento é assegurada a todos através da Constituição Federal de 1988. E com o uso da internet, principalmente, das redes sociais, ficou muito mais fácil se expressar.
Apesar dessa liberdade, vale ressaltar, que não é responsivo pregar ou disseminar pensamentos racistas, machistas, homofobicos, ou de qualquer natureza que ofenda o outro por cor, religião, orientação sexual ou etnia. É interessante que todos se expressem com respeito aos outros para evitar separações, repressões, brigas e diversos problemas por falta de um tentar compreender o outro.