
O dia 02 de fevereiro celebra e cultua a imagem e história de um orixá muito conhecido: Iemanjá. Popularizada como Deusa das Águas ou Rainha do Mar, a figura tem sua comemoração no Dia de Iemanjá.
Com origem nas religiões africanas, Iemanjá também é cultuada no Brasil através das religiões afrodescendentes como Candomblé e Umbanda. Seu nome vem da expressão Iorubá “Yéyé omo ejá”, que significa “Mãe cujos filhos são peixes”. A partir daí vem sua fama como protetora das águas, dos pescadores e jangadeiros.
Sua origem se deu através do povo Egba, nação iorubá do sudoeste da Nigéria, na África - local que tinha um rio com o mesmo nome que o seu. Após conflitos de povos e migração forçada, seu culto se estabeleceu no rio Ògun, em Abeokuta, e onde ela pode se manifestar através de qualquer outro corpo de água.
Por ser um orixá muito respeitado, o mais conhecido no Brasil, Iemanjá também é considerada como mãe de quase todos os outros orixás - por isso também ficou conhecida como deusa da fecundidade e dos bebês. Nesse sentido, Iemanjá também rege as uniões, seja de laços sanguíneos ou não, gerando o sentimento de amor a um ente querido e moldando a personalidade de um grupo. Ela também é conhecida como força da natureza que rege os lares, dando sentido a família.
Iemanjá é um orixá respeitado e cultuado no Brasil e também em partes da América do Sul, do Caribe e dos Estados Unidos. Todos os anos, em sua data de celebração (que pode variar), devotos fazem uma visita ao mar e lhe entregam oferendas. Sempre relacionadas a vaidade de Iemanjá, as pessoas costumam oferecer espelhos, jóias, objetos de decoração e acessórios.
Sua existência também é bastante celebrada no Ano Novo, quando muitos acreditam que pular as sete ondas de Iemanjá é significado de um bom ano.