Para todos os católicos, desde pequeno é muito comum aprender a rezar para o seu anjo da guarda. Quem nunca aprendeu aprendeu a oração “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine, Amém”?
Os anjos da guarda são seres elevados, considerados mensageiros divinos que agem como guias espirituais para seus protegidos. De acordo com a crença da Igreja Católica, cada cristão é confiado a um anjo no dia do seu batismo. A partir de então, o indivíduo estaria acompanhado, protegido, iluminado e inspirado. De acordo com São Basílio Magno, “cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida”.
O Dia do Anjo da Guarda foi estipulado ao dia 02 de outubro no ano 400, século V, como uma forma de reunir orações e prestigiar as ações dessa entidade. Com o passar dos anos, a celebração se propagou e atingiu toda a Europa. Finalmente, em 1670, a data de tornou oficial com a aprovação e consentimento do Papa Clemente X.
No dia da Festa do Anjo da Guarda, a Igreja enaltece o texto do Êxodo que evidencia a existência dos anjos como seres elevados e protetores. “Assim diz o Senhor: Vou enviar um anjo que vá à tua frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz. Não lhe sejas rebelde, porque não suportará as vossas transgressões e nele está o meu nome. Se ouvires a sua voz e fizeres tudo o que eu disser, serei inimigo dos teus inimigos e adversário dos teus adversários. O meu anjo irá à tua frente e te conduzirá à terra dos amorreus, dos hititas, dos ferezeus, dos cananeus, dos hebreus e dos jebuzeus, e eu os exterminareis” (Ex 23,20-23).
