Atualmente, a identificação pelas impressões digitais já se tornou algo corriqueiro em nosso dia. Para votar, para entrar em bares e casas noturnas, para ser identificado em instituições governamentais são apenas alguns dos exemplos de seu uso. No entanto, o que poucas pessoas sabem é que o nome dessa ciência é datiloscopia.
Vale ressaltar que apesar de parecer uma tecnologia de ponta, o uso de impressões digitais como forma de identificação já era utilizado em diversos locais na Antiguidade, como Japão, China e Mesopotâmia, como forma de selar acordos diversos. O que é de fato novos são as tecnologias utilizadas para realizar o reconhecimento.
O dia do datiloscopista foi instituído no Brasil por meio do Decreto nº 2.871-20/11/63. Aqui, o datiloscopista mais importante foi José Alves Félix Pacheco, piauiense que além de jornalista, poeta, escritor, foi um dos mais importantes políticos brasileiros, chegando a ser Ministro de Estado, cargo no qual introduziu o Sistema de Identificação Humana criado por Juan Vucetich, que apresentou o primeiro sistema de identificação pela digital.
As digitais
As digitais nada mais são os desenhos resultantes das papilas, elevações na pele que criam um relevo em contraste com sua parte plana. São utilizadas como forma de identificação pois essas impressões são únicas em uma pessoa, ou seja, nem mesmo gêmeos apresentam digitais iguais.
Elas são formadas ainda durante a fase da gestação, e durante a vida, mesmo com as modificações corporais, continuam quase que similares. As únicas exceções são quando ocorre algum tipo de acidente que danifique o tecido das pontas dos dedos ou quando a pessoa apresenta uma condição rara chamada de Síndrome de Nagali, que faz com que as pontas do dedo fiquem completamente lisas.
