O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas em todo o mundo. A combinação entre solo fértil, clima propício, tecnologia aplicada e extensão territorial faz com que os produtores sejam capazes de produzir diversos tipos de produtos em safras que batem recordes a cada ano.
Para escoar toda essa produção, é utilizada a exportação, a venda para grandes redes de supermercado e, um dos modelos de negócios mais tradicionais do Brasil: a feira. Nesta última, existe uma figura fundamental, homenageada por essa data: o feirante, cujo dia é celebrado anualmente no dia 25 de fevereiro.
Os feirantes geralmente são pequenos agricultores familiares que, espalhados pelas feiras ao redor de todo o Brasil, são capazes de escoar suas produções e garantir uma fonte de renda confiável, uma vez que a proximidade com o público permite o estabelecimento de uma relação que vai muito além da compra e venda, já que muitos clientes acabam se tornando amigos, permitindo a fidelização dos mesmos.
Além disso, os produtos comercializados em feiras geralmente possuem uma qualidade superior aos encontrados em grandes redes varejistas, pois são produtos mais frescos e produzidos com menores quantidades ou mesmo sem fertilizantes e agrotóxicos.
Origem do dia do feirante
O dia do feirante é comemorado em 25 de agosto pois foi neste mesmo dia, em 1914, que ocorreu a primeira feira livre da qual se tem registro em território nacional, em Largo General Osório, São Paulo.
No entanto, as feiras e mercados ao ar livre só foram oficializados 20 anos depois, com o ato nº 625, em 28 de maio de 1934, assinado pelo então prefeito da capital paulista Washington Luís.
Atualmente, as feiras e mercados ao ar livre são regulamentadas pela Lei nº 492, de 1984, que estabelece direitos, deveres e condições de higiene de trabalhadores e instituições envolvidas em feiras.
