
O hábito de colecionar objetos é uma prática bastante antiga da humanidade, quer seja como passatempo ou quer seja por questões culturais e econômicas, como no caso de obras de arte.
O mais interessante é que esse hábito acompanha a evolução das sociedades, e o melhor exemplo disso são os dispositivos digitais, que são relativamente novos mas que já foram adotados como objetos de coleção por diversas pessoas.
No entanto, uma das coleções mais tradicionais e amplamente reconhecidas são os colecionadores de selo, razão pela qual o dia do filatelista brasileiro foi criado, nome este que provém do grego (fila = amigos e telos = selo).
Apesar de parecem objetos insignificantes à primeira vista, os selos carregam uma importante carga simbólica. Em primeiro lugar pela sua resistência, pois mesmo que objetos não possam ser enviados via e-mail, as cartas podem, e isso faz com que o correio tradicional (de entrega de cartas) ainda seja de extrema importância em termos logísticos.
Em segundo lugar, pelo papel histórico que os selos possuem. Era muito comum serem fabricados selos comemorativos, que são capazes de revelar diversos aspectos históricos, culturais, de pensamento e político dos países no qual foram fabricados.
Além disso, há que se considerar as inovações que o Brasil produziu quando o assunto são selos. Não só foi o segundo país do mundo a realizar a emissão de selos, como também os tornou acessíveis pela inclusão da legenda em braille em 1949 e pelo odor em 1999.
Assim, o dia do filatelista brasileiro é muito mais que um dia para comemorar a coleção de selos, mas sim para homenagear a todos aqueles que com dedicação e carinho cuidam para que uma importante parte da história brasileira e de outros países não se perca.