
Apesar de ser uma profissão pouco valorizada, a coleta de lixo nas ruas é essencial para o desenvolvimento e rotina das cidades. Realizada pelos garis, é esta atividade que mantém as ruas, calçadas, praias, praças e outros locais limpos para que a população possa utilizar tranquilamente e o meio ambiente não seja prejudicado.
A profissão de gari surgiu através do empresário francês Aleixo Gary, de onde também se originou a palavra que dá nome à atividade. Em 1876, Gary fechou um contrato com o Ministério Imperial com o qual selava a parceria entre o governo e sua empresa. A partir de então, o empresário passou a cuidar dos serviços de limpeza da cidade fazendo o recolhimento de papéis nas ruas; varredura de folhas e outros elementos da natureza; retirada de bitucas de cigarro, chicletes e afins e também o transporte de todo esse lixo para a Ilha de Sapucaia, que hoje é o bairro Caju.
Em 1891 o contrato dos serviços venceu e em 1892 a empresa de Gary chegou ao fim. A partir de então, a cidade do Rio de Janeiro criou a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, que ficou encarregada das atividades de limpeza dos espaços. De início, a população não estava satisfeita com a qualidade do trabalho da nova coleta de lixo, pois os animais de carga que transportavam os materiais recolhidos eram poucos perto da quantidade de detrito coletada - que chegava a 560 toneladas na época.
A logística de limpeza da cidade passou, então, a se modernizar. Novos mecanismos e equipamentos foram adquiridos, facilitando o trabalho dos garis. Desde então, estes profissionais trabalham dia a dia para manter os espaços públicos limpos, preservados e dignos de serem locais de convivência para cidadãos.
Além dos garis, que varrem ruas e coletam os as sujeiras, a limpeza da cidade é responsabilidade de todos seus moradores. É preciso que cada um faça sua parte não jogando lixo nas ruas, apenas em lixeiras, separando o lixo de sua casa e denunciando casos de violação.