
Hoje é celebrado o Dia Internacional do Homem, data instituída em 1999 pelo Dr. Jerome Teelucksingh, em Trinidad e Tobago. Sua instauração foi apoiada pela Organização das Nações Unidas (ONU) e por vários grupos de defesa dos direitos masculinos da América do Norte, Europa, África e Ásia.
Diferente do Dia Internacional da Mulher, comemorado com grande veemência ao redor do mundo todo em 8 de março, o Dia Internacional do Homem passa mais despercebido, devido a contextos históricos e a questão representativa.
A ideia da criação do Dia Internacional do Homem surgiu devido a uma forma de equilibrar e entregar uma resposta positiva para o Dia Internacional da Mulher. A data ficou marcada principalmente como forma de chamar a atenção para as questões ligadas à boa manutenção da saúde dos homens, especialmente dos mais jovens, como uma melhor alimentação, conscientização sobre o exame de próstata, além dos perigos ofertados pela maior exposição a trabalhos braçais que possam oferecer risco à saúde e integridade física dos trabalhadores, como pedreiros, pintores, mecânicos, lixeiros e outras profissões tradicionalmente ocupadas em sua grande maioria por homens – ainda que nos últimos tempos, cada vez mais mulheres assumam essas funções.
Essa data serve também como utilitária para garantir maior equilíbrio e igualdade entre gêneros, desconstruindo paradigmas que reforcem estereótipos da supremacia masculina, já que ideias que exigem do homem que ele seja extremamente másculo, insensível e forte podem causar danos. O dia também serve para robustecer a colocação de homens em cargos antes restritos para mulheres, como trabalhadores domésticos, comissários de bordo, cozinheiros, dançarinos, enfermeiros, nutricionistas, estilistas, cabelereiros, pedagogos, etc.
O Dia Internacional do Homem também existe para expor bons casos e exemplos de homens no mercado de trabalho, na vida social e na família, bem como seu papel na divisão de tarefas com a esposa no que se refere os cuidados com a casa e a criação dos filhos, atividades geralmente, de maneira injusta, atribuídas somente para as mulheres.