A data do dia 7 de abril foi escolhida para comemorar anualmente o Dia do Jornalista. É uma singela forma de valorizar e prestar homenagem ao trabalho dos profissionais da informação, responsáveis por divulgar para toda a sociedade fatos relevantes sobre acontecimentos locais e até mesmo mundiais.
A prática do jornalista deve estar sempre alinhada à princípios como a ética e a imparcialidade, pois seu dever é relatar as informações da maneira mais próxima possível da realidade, sem exercer influência no julgamento do cidadão.
O jornalista, acima de tudo, deve ser uma pessoa curiosa. Que tem a vontade de aprender sobre diversos assuntos, a paciência de ouvir diferentes versões de uma mesma história, e o dom de recontá-las. Colocar-se em uma posição humilde mesmo possuindo muito conhecimento, para que possa adquirir outros saberes.
O Dia da Jornalista é uma ocasião favorável para se discutir a importância da checagem de fontes e da divulgação de informações que não fazem parte de uma política de interesses e de troca de favores. Na chamada era da “pós-verdade”, em que há o compartilhamento desenfreado de notícias falsas e que causam as mais diversas reações nos leitores, se faz necessário adotar métodos cada vez mais rígidos de apuração.
Da mesma forma que essa data inspira discussões a respeito do papel do jornalista enquanto profissional e também cidadão, O Dia do Jornalista traz a significativa reflexão sobre a liberdade de imprensa e os perigos que envolvem a profissão. O jornalista tem o direito de acessar e repassar todo o tipo de informação que possua relevância social, independente do nível ser local ou internacional, principalmente tratando-se da governança de cargos públicos. O que pode ser visto como um ato atrevido, “enxerido”, é um dever social de grande risco e que leva à ataques de todos os tipos à esses profissionais.
O Dia do Jornalista foi criado pela Associação Brasileira de Imprensa (ABI), em 1931, como uma forma de homenagem ao médico e jornalista Giovanni Badaró, importante figura da luta contra a monarquia lusitana no Brasil. Assassinado por inimigos políticos em 22 de Novembro de 1830, diversos movimentos eclodiram em todo o país em repúdio ao ocorrido, o que levou ao abdicamento de D. Pedro I ao trono no dia 7 de abril de 1831.
