Celebrado anualmente em 24 de dezembro, o Dia do Órfão é dedicado a todas as pessoas, principalmente as crianças, que não possuem pai e/ou mãe e vivem em orfanatos em todo o país. O Dia do Órfão foi propositalmente instituído na véspera de Natal por fazer referência à comemoração cristã que celebra o nascimento de Jesus Cristo.
A data geralmente serve como incentivo para a adoção e também para o desenvolvimento de ações sociais voltadas para visitas e incentivo a programas de apadrinhamento de órfãos. No Dia do Órfão, é comum que famílias inteiras se dediquem à realização dessas visitas e vão aos orfanatos levar brinquedos, roupas, cestas básicas ou apenas fazer uma visita.
A data surgiu para gerar nas pessoas uma reflexão a respeito dessas crianças. Eles não tem como estar com ninguém da família em nenhum dia do ano, e no Natal geralmente sofrem ainda mais por conta de toda a questão social envolvendo esta data comemorativa. Neste momento, é importante que aqueles que têm família valorizem o que possuem e dediquem parte do seu tempo para estar com aqueles que ama.
De acordo com dados divulgados pela Unicef, o Brasil tem mais de 4 milhões de crianças e jovens órfãos ao menos de mãe ou de pai. Segundo um levantamento feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é, entre os países em desenvolvimento, o número nove em quantidade de crianças que perderam algum de seus pais. Esse é o principal motivo pelo qual as crianças são deixadas em orfanatos ou com familiares.
A data tem como foco principal, portanto, a solidariedade para com crianças e jovens que são órfãos e busca usar o Natal para incentivar ainda mais o exercício desta solidariedade.
Para iniciar o processo de adoção, é fundamental que o indivíduo seja maior de 21 anos e tenha 16 anos a mais do que a criança ou adolescente que será adotada. Apesar disso, os processos de adoção no Brasil ainda parecem muito burocráticos se comparados com outros países do mundo. Essa geralmente é a principal reclamação de quem tenta adotar.
