
Sabe-se que, anualmente, em 17 de agosto é dia de relembrar e comemorar a importância do Dia do Patrimônio Histórico Nacional. O patrimônio histórico é um bem de valor imensurável pertencente a toda humanidade.
A origem do Dia do Patrimônio Histórico Nacional se deve em uma maneira de homenagear o historiador, jornalista e advogado mineiro Rodrigo Melo Franco, nascido em 17 de agosto de 1898. Ele se tornou o primeiro presidente do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), desde sua fundação em 1937 no governo do presidente Getúlio Vargas, até 1967, dois anos antes de sua morte. Em 1998, o Dia do Patrimônio Histórico Nacional foi instituído em 17 de agosto como forma de homenagear o centenário do nascimento do célebre historiador.
O IPHAN é um órgão responsável por proteger e preservar os bens culturais da nação. Em seus esforços, tal instituto já tombou mais de 16 mil edifícios, 50 centros urbanos, 5 mil sítios arqueológicos, além de 77 conjuntos arquitetônicos, 13 jardins e parques históricos, um quilombo, 30 ruinas, dentre muitos outros. Dono de um imenso acervo, o IPHAN possui mais de 1 milhão de objetos catalogados, como livros, documentos, fotografias e arquivos.
Segundo a página do governo federal, “o Brasil tem doze monumentos culturais e naturais na Lista do Patrimônio Mundial (World Heritage), da Unesco. Até 1999, havia 630 bens de 118 países inscritos nessa lista. Desses, 480 são patrimônios culturais, 128, naturais e 22, mistos”.
O Dia do Patrimônio Histórico Nacional nos convida à reflexão em diversos estados e municípios do Brasil, que têm comemorações específicas. Nossa pátria detém uma grande quantidade de cidades históricas, sendo a primeira a ser reconhecida pela Unesco como patrimônio da humanidade, a de Ouro Preto (MG), na década de 1980. Algumas outras são Olinda (PE), Tiradentes (MG), Salvador (BA), São João Del Rei (MG), Paraty (RJ), Porto Seguro (BA), São Luís do Maranhão (MA), Petrópolis (RJ), Congonhas (MG), Santos (SP) e Diamantina (MG).
Em sua homenagem a Rodrigo Melo Franco, o Insituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, hoje sob comando de Kátia Bogéa, estabeleceu em 1987, o o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, um prêmio a nível nacional que “prestigia as ações de preservação do patrimônio cultural brasileiro que, em razão da originalidade, vulto ou caráter exemplar, mereçam registro, divulgação e reconhecimento público”.