
Hoje comemoramos o Dia do Radiologista, especialidade médica que se dedica a gerar imagens do corpo através da utilização de vários agentes físicos, como o raio-x, a ultrassonografia, os campos magnéticos, dentre outros, além de fazer uso dessas imagens para o diagnóstico e, em menor alcance, até mesmo o prognóstico e tratamento dos pacientes.
A Lei nº 13.118, de 7 de maio de 2015, instituiu oficialmente no Brasil a comemoração do Dia Nacional do Médico Radiologista em 8 de novembro. A origem de tal data se deve ao fato de, em 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhehm Conrad Roentgen ter dado início às experiências em seu laboratório na Universidade de Wurzburg. Posteriormente, esses experimentos viriam se transformar em uma das mais poderosas descobertas da medicina contemporânea. Em 22 de dezembro daquele mesmo ano, Roentgen usou a radiação para fotografar os ossos da mão de sua mulher. Sem saber exatamente o tipo de “raio” que poderia promover tal feito, o pesquisador alemão batizou a invenção como “Raio-X”, considerando que o “x” sempre foi utilizado para indicar aquilo que é indeterminado.
Graças à sua descoberta e aperfeiçoamento, Roentgen ganhou o Prêmio Nobel de Física, em 1903.
De tal forma, os profissionais da área decretaram o dia 8 de novembro como o Dia do Radiologista, como forma de homenagem à data em que o cientista deu o primeiro passo nos estudos que viriam a levar até a descoberta de um dos aparelhos mais importantes na medicina do século XX.
Hoje, a radiologia pode ser fracionada em duas importantes vertentes: radiologia diagnóstica, centrada especialmente em diagnosticar as enfermidades mediante imagem; e a radiologia intervencionista, pautada no tratamento das doenças, fazendo uso do emprego de procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos que sejam guiados por técnicas imagéticas.