Mesmo sendo um país de extremo interesse internacional devido à extensão de seu território e as riquezas nele existentes, o Brasil é um país com uma história bastante pacífica, haja visto que nunca teve participação expressiva em grandes conflitos armados que marcaram a história da humanidade.
No entanto, isso não significa que seja um país sem defesas. Pelo contrário, suas forças armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) são fundamentais para a preservação da soberania nacional. É nesse contexto que o dia do corpo de fuzileiros navais, ligado à Marinha, ganha destaque em todo o território nacional.
Os fuzileiros navais são profissionais que atuam na infantaria da marinha, participando de conflitos armados em tempos de guerra, defendendo instalações marinhas em alto mar e em terra e prestando auxílio às populações ribeirinhas carentes, uma vez que a infantaria está presente na Amazônia e no Pantanal.
História e atuação
No Brasil, os fuzileiros navais remontam à Brigada Real da Marinha de Portugal, instituição na qual foram espelhados. Vale ressaltar que foi somente em 1932 que foi oficialmente instituído com o nome que recebe, bem como a data em que o dia do corpo de fuzileiros navais é comemorado.
Vale ressaltar que se trata de uma das profissões reconhecidas com maior tradição dentre todas aquelas presentes no Brasil, uma vez que em 2018 é celebrado o 210° dia do corpo de fuzileiros navais.
Atualmente, os fuzileiros navais brasileiros também atuam como Observadores Militares das Nações Unidas (ONU) em áreas de conflito, ou seja, além da Marinha brasileira contar com mais de 15.000 fuzileiros navais altamente treinados, eles também são aptos a atuar em missões humanitárias, a exemplo do que aconteceu no Haiti após o terremoto que devastou o país e grande parte de sua população.
