Já há alguns anos, diversos países ao redor do mundo foram se tornando extremistas em relação a uma ampla gama de tópicos da vida em sociedade: imigração, política, direitos humanos, religião, orientação sexual, dentre diversos outros.
Uma das principais consequências desse extremismo, e talvez a mais preocupante, seja o terrorismo. O caminhão terrorista que matou dezenas de pessoas em Nice, na França, o atentado às torres gêmeas em Nova Iorque, os constantes atos terroristas na Palestina e o massacre judaico em uma sinagoga também nos Estados Unidos são apenas alguns dos mais emblemáticos e trágicos atos terroristas.
Preocupada com essas questões, a Europa, que recentemente apresentou diversos casos de terrorismo em diferentes países, fixou em 2004 o dia 11 de março como o dia internacional das vítimas de terrorismo, em homenagem às vítimas de uma atentado a bomba ocorrido em Madri no mesmo ano.
Objetivos do dia internacional das vítimas de terrorismo
Além de obviamente reprimir os grupos terroristas ao redor do mundo, um dos objetivos da data é mostrar que a solidariedade e o sentimento de fraternidade humana deve vir acima de qualquer outra coisa.
Também deve ser considerado que a fixação de uma data importante como essa desperta a movimentação da opinião pública, ou seja, mídia e população como um todo acabam se tornando importantes aliadas no processo de combate ao terrorismo.
Isso é de especial importância se considerado que o mundo de hoje está muito mais conservador que o ano de 2004, em que a data foi instituída. Um exemplo disso é a mudança da embaixada americana da Palestina para Israel feita pelo presidente dos EUA, uma questão extremamente polêmica e que pode gerar ataques terroristas. Vale lembrar que a transferência também foi prometida pelo governo brasileiro.
No dia internacional das vítimas de terrorismo, é necessário não só prestar homenagens àqueles que perderam a vida em ataques desse tipo, mas também despertar a atenção para o fato de que o respeito e a tolerância devem prevalecer sobre qualquer motivação religiosa, política ou econômica.
