
O dia 15 de fevereiro marca uma data importante relacionada a juventude: o Dia Internacional de Luta contra o Câncer na Infância.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 11 mil jovens na faixa etária de 0 a 19 anos são diagnosticados com câncer a cada ano e a previsão é de que mais 12.600 casos surgirão no Brasil entre 2016 e 2017. Através desses números foi possível constatar que esta patologia é a principal causa de morte de pessoas nessas idades.
A leucemia é a principal manifestação desta doença entre crianças e adolescentes. Afetando os glóbulos brancos, ela debilita o indivíduo e exige tratamento. Em seguida, os linfomas, tumores que atacam o sistema linfático, e o câncer no sistema nervoso central também estão entre os mais frequentes nesta faixa etária.
Pensando nessas informações, o Dia Internacional de Luta contra o Câncer na Infância surgiu através de uma campanha que visava evidenciar que todas as crianças e adolescentes merecem o melhor atendimento médico possível, independente de características como classe social, raça, condição financeira ou local de origem. A partir de então, a Confederação Internacional de Pais de Crianças com Câncer (ICCCPO), formada por 171 organizações de 88 países diferentes, estabeleceu o dia 15 de fevereiro como uma data para alertar as pessoas sobre o assunto.
Com o objetivo de trazer a tona esta pauta e, assim, conscientizar a população mundial sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer infantil, a data surge com campanhas e ações na área da saúde. Como para o câncer infanto-juvenil não há uma causa específica a ser prevenida, é preciso incentivar a busca por um diagnóstico no início da doença, aumentando assim as chances de cura da criança e diminuindo a possibilidade de sequelas ao final do tratamento.
Dessa forma, cerca de 70% dos pacientes crianças ou adolescentes conseguem se recuperar de um câncer infantil. Ficar atento a sinais do corpo dos jovens é uma das formas de alcançar o diagnóstico precoce. Perda de peso e de apetite, dor nos ossos e articulações, manchas na pele, caroços pelo corpo e outros sintomas podem ser percebidos durante a rotina da criança e podem ser sinais da doença.