O dia 13 de junho foi instituído pela ONU como o Dia Mundial de Conscientização do Albinismo, e de acordo com a Organização das Nações Unidas, a necessidade desse dia se dá pelo albinismo ainda ser profundamente mal compreendido pela sociedade.
Sendo assim, a data serve, acima de tudo, para conscientizar sobre a condição do albinismo. Ela foi celebrada pela primeira vez em 2015.
Crenças e Mitos
Em algumas aldeias existem mitos e crenças carregados de superstições que cercam a vida das pessoas albinas, colocando suas vidas em risco na maioria das vezes.
Essas práticas culturais que perduram séculos estão presentes em atitudes movidas pelo senso comum no mundo todo, ora mais intensamente, ora de forma mais branda.
Os números sobre violações contra pessoas com albinismo mostram que, desde 2010, houve cerca de 700 casos de ataques e assassinatos de indivíduos com a condição em 28 países da África Subsaariana.
Afinal, o que é o albinismo?
O albinismo é uma diferença muito rara, não contagiosa e herdada geneticamente. Em quase todos os tipos de albinismo, ambos os pais devem ser portadores do gene para que seja transmitido, mesmo que não tenham albinismo.
A condição é encontrada em ambos os sexos, independentemente da etnia. O albinismo resulta na falta de melanina nos cabelos, pele e olhos. Como resultado, quase todas as pessoas com albinismo vivem com deficiências visuais e tendem a desenvolver câncer de pele.
Segundo a ONU, estima-se que na América do Norte e na Europa uma em cada 17 mil a 20 mil pessoas tenha algum tipo de albinismo. A condição é muito mais prevalente na África Subsaariana, com estimativas de uma em 1,4 mil pessoas.
