
O Dia Nacional da Alfabetização é comemorado anualmente em 14 de novembro no Brasil. Esta data tem como objetivo conscientizar e incentivar a população brasileira da suma importância da alfabetização da nossa população. E alfabetizar não se refere somente ao ato de se saber ler e escrever, mas sim o fazer com plenitude, eficiência e ter a capacidade de compreensão ao realizar uma leitura e expressão dotada de intenção na hora se produzir um texto, seja um e-mail, um conteúdo explicativo ou opinativo.
Alguns dados recentes são alarmantes. Apesar da taxa de analfabetismo ter diminuído consideravelmente nas últimas décadas no Brasil - cerca de 13 milhões de brasileiros não têm acesso à escola segundo dado levantado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2016 -, o índice de analfabetismo funcional no país ainda é preocupante. Cerca de 8% da população brasileira com idade adulta apta para o trabalho tem pleno domínio da língua portuguesa, tanto na escrita quanto na leitura e compreensão do texto.
O Dia Nacional da Alfabetização tem sua origem desde 14 de novembro de 1966, já que foi criada em homenagem à concepção do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em 1930, a partir do Decreto de Lei nº 19.402 do Governo Federal.
No Brasil também é celebrada, em setembro, o Dia Internacional da Alfabetização, data escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) que possui o mesmo objetivo.
O analfabetismo funcional é compreendido como um fenômeno que atinge aqueles indivíduos que têm acesso às aulas de língua portuguesa na escola, aprendendo a decifrar códigos, mas que nem sempre aprendem a interpretar aquilo que leem. Ou seja, embora a pessoa domine a técnica, não consegue compreender textos nos mais variados gêneros textuais, mesmo os mais simples e mais úteis no cotidiano, como bulas de medicamentos, manuais de instruções e placas de trânsito ou transporte público.
O Dia Nacional da Alfabetização busca promover justamente um incentivo à leitura não só pela obrigação, mas pelo prazer, entendendo que o domínio da nossa linguagem e a educação são as saídas para uma sociedade mais crítica e reflexiva.