
Conhecida popularmente como Mal de Parkinson, a doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva. Sua principal característica é a diminuição de dopamina, uma substância neurotransmissora que auxilia na transmissão de mensagens dos neurônios para o restante do corpo.
Isso significa que a dopamina ajuda na realização de movimentos voluntários do corpo, como levantar o braço ou tomar um copo de água. Assim, quando ocorre sua ausência, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando os sinais típicos da doença, como a tremedeira intensa.
O dia nacional do parkinsoniano foi criado justamente para despertar a atenção da população como um todo para a doença, pois ainda que não seja transmissível e haja informações detalhadas sobre a mesma, é alvo de estigma e preconceito.
A consciência a respeito da doença é algo de extrema importância, pois ela atinge majoritariamente idosos, e com o aumento da expectativa de vida, sua incidência tende a aumentar, uma vez que de acordo com a Organização Mundial da Saúde é esperado que o número de 4 milhões de pessoas afetadas pela doença dobre até 2040.
Conscientização e diagnóstico precoce
Apesar de ainda não haver cura para o Mal de Parkinson, é possível tomar algumas medidas para que a doença não limite o paciente de maneira drástica em um curto período de tempo. Uma dessas medidas, destacadas como aquela entre as mais importantes, é sem dúvidas o diagnóstico precoce, uma vez que auxilia a retardar a progressão da doença.
Além disso, o diagnóstico não é feito de maneira simples como no caso de outras doenças. Por isso é fundamental que idosos realizem acompanhamento médico regular com um clínica geral, um geriatra ou qualquer outra especialidade capaz de diagnosticar a doença.