Na tradição católica, a páscoa é uma das datas mais importantes, uma vez que remonta à ressurreição de Cristo, que após ser crucificado e morto, teve novamente seu corpo unido à alma. Assim, marca um dos acontecimentos mais importantes na tradição da Igreja.
No entanto, rituais ao redor da data são realizados desde antes à Ressurreição de Cristo. De acordo com historiadores, a páscoa sempre foi uma das celebrações mais importantes dentre as culturas ocidentais.
O registro mais antigo provém dos hebreus por meio do pesach, que significa passagem. Também existem em latim de pascae e em grego paska. Assim, acredita-se que a data remonta uma tradição de comemorar a passagem do inverno para a primavera, algo que era de extrema importância para a sobrevivência de tais povos.
Na tradição judaica, essa data também possui uma relevância tremenda, uma vez que marca o êxodo deste povo do Egito em 1.500 a.C., onde foram mantidos como prisioneiros dos faraós por um longo período de tempo. Trata-se de uma acontecimento tão importante que está presente no antigo testamento, no livro êxodo.
Além disso, a páscoa judaica também se relaciona com a passagem dos judeus, liderados por Moisés, pelo mar vermelho, aberto para permitir sua fuga do Egito.
Simbologia
Apesar de toda essa história rica, atualmente a páscoa é lembrada pela grande maioria das pessoas como a época do coelho e dos ovos de chocolates, mas essas figuras fazem sentido pois aludem à data de maneira bastante significativa.
O coelho representa a fertilidade, e como visto acima a data originalmente celebrava a chegada da primavera, um período fértil, marcado pela abundância e pela preservação da vida. No Egito antigo, a figura do coelho representava o nascimento e a esperança.
Essa mesma lógica é válida para os ovos, uma vez que eles significam algo fertilizado, que irá gerar uma nova vida.
