Anualmente, nos dias 8 e 9 de maio, as Nações Unidas celebram junto ao restante do mundo o Tempo de Recordação e Reconciliação pelos que perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial.
A Resolução 59/26 da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 22 de novembro de 2004, convoca todos os Estados Membros, Organizações da ONU ou Organizações não governamentais e sociedade civil, a prestar um tributo àqueles que sofreram ou perderam a vida neste trágico acontecimento histórico.
O chefe da ONU, Antonio Guterres, afirma que o mundo nunca deve “esquecer o Holocausto e os outros crimes graves e horrendos cometidos pelos nazistas.” Segundo ele, “a vitória sobre o fascismo e a tirania em maio de 1945 marcou o início de uma nova era.”
Por isso a existência desse dia, para recordar todos os mortos durante a Segunda Guerra Mundial, número que ultrapassa a casa dos 60 milhões de vidas perdidas.
Recordar a barbárie é incentivo para que isso nunca mais volte a se repetir na história, e relembrar e saudar os mortos é uma espécie de reconciliação histórica.
Relação da ONU com a Segunda Guerra Mundial.
A criação da Organização das Nações Unidas (ONU) se deu em 24 de outubro de 1945, na cidade de São Francisco, EUA, como resultado das conferências de paz realizadas no final da Segunda Guerra Mundial.
Contexto histórico.
Numa altura em que o responsável, Guterres, ainda afirma que a Covid-19 está presente em todos os países, com mais de 3,6 milhões de casos confirmados e mais de 251 mil mortes, ele lembra que mesmo mesmo durante esta crise, existem “novos esforços para dividir as pessoas e espalhar o ódio”.
Pelos 75 anos da ONU, o seu secretário-geral afirma que é preciso “lembrar as lições de 1945 e trabalhar em conjunto para acabar com a pandemia e construir um futuro de paz, segurança e dignidade para todos”.
