Termo bastante comum em tempos de confronto, a cavalaria é uma estratégia de ataque e também de defesa dos exércitos em conflito. Em momentos de combate, como nas guerras que antigamente eram bastante recorrentes, uma boa estratégia de batalha era o que garantia a vitória. Para isso, cada exército tinha como objetivo ser superior ao seu oponente, seja em técnica de luta, seja em quantidade de contingentes ou então na força que possuía.
Criaram-se plataformas que possibilitaram a mobilidade fácil e trouxeram, como um escudo, algum tipo de proteção a quem estava na luta. A associação com animais de grande porte foi uma solução encontrada para suprir essas necessidades. De início, o elefante era utilizado como base e logo depois foi substituído pelo cavalo. Em conjunto com o monarco (ou qualquer outro combatente), o animal proporcionou velocidade (uma grande vantagem de mobilidade) e poder de ataque.
Essa inovação no ambiente de conflitos alterou completamente a percepção de tempo e espaço e, assim, modificou a dinâmica de combate. Muitas batalhas históricas seguiram esse modelo, apresentando sua cavalaria a primeira instância. Alguns exemplos de guerrilheiros que utilizaram essa estratégia são Alexandre Magno, Júlio César e Napoleão Bonaparte.
O dia 10 de março foi escolhido para ser a data em homenagem à cavalaria porque marca o nascimento do Marechal Manuel Luiz Osório - o patrono da arma de cavalaria no Brasil. Osório foi um general nascido em 1808, no Rio Grande do Sul. Adorado por seus combatentes, possuía grandes habilidades que faziam a diferença nas batalhas e, utilizando estratégias com a cavalaria, participou de todas as campanhas nas fronteiras sul e oeste do estado.