De acordo com dados do levantamento de censo do IBGE, de 2010, cerca de 16% da população brasileira ainda vive em zonas rurais. Essa porcentagem ainda é questionada em outras pesquisas, que alegam que pelo menos 36% dos brasileiros vivem nos campos.
A vida rural era comum há anos atrás, antes de diversas modernizações que levaram à construção das cidades nas quais vivemos atualmente. O êxodo rural foi um fenômeno do século XX no qual grande parte da população dos campos migrou para as cidades em busca de oportunidades de emprego e melhores condições de vida. A partir de então, a maior parte dos brasileiros passou a viver em ambientes urbanos.
Ainda assim, o campo é de extrema importância para o país: bioma terrestre com maior área no mundo todo, sua superfície chega a 46 milhões de quilômetros quadrados, que são utilizados em grande parte para agricultura e pecuária.
Essas são atividades base do desenvolvimento do homem sobre o campo. Além de fornecer alimento para a população, são também práticas que movimentam a economia mundial e influenciam questões sociais (distribuição de terra e subsistência). Para regulamentar e executar políticas agrárias no Brasil, foi decretada a Lei nº 1.146/70 do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
Além das questões políticas e econômicas, o campo também é tópico na discussão sobre a sustentabilidade. Como recurso para a sobrevivência humana, ele é explorado diariamente e pode se esgotar. A preocupação é a necessidade de abastecimento da população mundial no futuro: com mais de 7 milhões de habitantes e em constante crescimento, é preciso manter os recursos naturais para as próximas gerações.
É por este motivo que o Dia do Campo é uma data de reflexão sobre a relevância e necessidade de preservação das áreas rurais. Comemorada em 10 de maio e também em 5 de maio em algumas regiões brasileiras, esse dia traz uma mensagem importante para a conscientização mundial.
