
O Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência é anualmente celebrado no Brasil no dia 21 de setembro. A data visa conscientizar as pessoas sobre a necessidade de um constante desenvolvimento no âmbito da inclusão social das pessoas portadoras de alguma deficiência na sociedade.
Essa data representa uma ocasião para se discutir acessibilidade e preconceito, dois pontos cruciais no avanço da inclusão social, além dos desafios pessoais que essas pessoas enfrentam diariamente. A ONU afirma que possuir alguma forma de deficiência aumenta o custo de vida, e se essa pessoa ser original de um país em desenvolvimento como o Brasil, possui em média 60% menos chances de completar o ensino fundamental básico.
A escolha do dia 21 de setembro ser o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência é explicada por ser próximo à Primavera e ser também o Dia da Árvore, símbolos de renovação e resiliência. Há também outra data, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, instituído pela Organização das Nações Unidas em 1992 e celebrado até hoje.
Criada oficialmente a partir da Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, a data já era celebrada desde 1982 por ativistas. A iniciativa foi tomada pelo MDPD - Movimento pelos Direitos das Pessoas Deficientes, grupo liderado por Cândido Pinto de Melo, fundador do movimento. O grupo se reunia frequentemente todo mês desde o ano de 1979 para discutir propostas de intervenção e de políticas públicas para transformar a ideologia assistencialista e a urbanização segregacionista em uma sociedade inclusiva, com locais e estruturas acessíveis para toda a população.
Segundo dados de 2011 divulgados pela Organização Mundial da Saúde, a OMS, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo são portadoras de alguma deficiência - ou 1 a cada 7 pessoas. Os dados são antigos e atualizações são raras, a falta de estatísticas que representam essa parcela da população contribui para a sua consequente invisibilização.
É de extrema importância buscar meios para incluir essas pessoas na sociedade em que vivemos, visto que elas já fazem parte e são dignas de suas existências. Afinal, direitos humanos são para todos os humanos.