
A principal atividade econômica do Brasil, isto é, aquela responsável pela maior parte do PIB (Produto Interno Brasileiro) provém da agropecuária. Nessa atividade, apesar do incentivo e importância cada vez maior que os pequenos produtores familiares vêm ganhando, as grandes fazenda ainda são as principais produtoras. Por isso, no dia 21 de setembro é comemorado o dia do fazendeiro.
A história das fazendas começa na Roma Antiga, quando os aristocratas eram donos de grandes porções de terras. Os aristocratas continuam a existir, no entanto suas terras são caracterizadas pela baixa produtividade e grandes porções do território não aproveitadas.
No Brasil, as fazendas começam a existir ainda na época da colônia, onde os fazendeiros eram em sua maioria funcionários públicos que ocupavam cargos de alto prestígio e lutavam por títulos da nobreza, sendo o mais comum o de barão.
Nessa época, o enriquecimento dos fazendeiros ocorria graças ao trabalho escravo, que permitia uma margem de lucro impensável, já que não era necessário pagar salário aos trabalhadores.
Esse quadro começa a se alterar com o fim da escravidão e chegada dos imigrantes no Brasil. As grandes fazendas começam a ser desmembradas em fazendas menores, e a expertise dos imigrantes permite uma enorme produtividade, que é aumentada ainda mais com a mecanização do trabalho no campo e, mais tarde, com os aditivos químicos.
Atualmente, o dia do fazendeiro lembra a importância desses verdadeiros empreendedores do campo, que devem contar com uma série de tecnologias e incentivos para que possam continuar com sua produção, seja na agricultura ou na pecuária. Além disso, também devem respeitar uma série de imposições legais de natureza ambiental, trabalhista e humanitária para que atuem na legalidade.
Para todos àqueles que cumprem essas imposições, nossos parabéns!