
Hoje, 30 de setembro, comemora-se o Dia da Navegação. É uma forma de planejar uma viagem, traçando rotas para sair de um ponto e chegar a algum destino. Sem ela, o comércio não teria tanta força e o ser humano não teria tido a oportunidade de conhecer tantos lugares ao redor do mundo.
A arte da navegação sempre ofereceu grandes desafios e riscos ao homem: os mares possuem águas imprevisíveis e o vento pode tanto ajudar quanto atrapalhar. Além disso, a falta de pontos de referência motivaram diversas civilizações antigas a desenvolverem suas embarcações e novas técnicas de orientação para facilitar os deslocamentos.
A posição das estrelas, principalmente a do sol, o relevo do litoral e mesmo a direção dos ventos foram muito utilizados por povos antigos como os gregos, fenícios e nórdicos a fim de descobrirem por onde seguir no mar. Com o passar do tempo e após diversas expedições realizadas, surgiram ferramentas mais precisas, como bússolas e mapas, para auxiliar nessa atividade.
A navegação sempre foi também um meio para atingir objetivos de expansão territorial e exploração de recursos. Com o desenvolvimento das frotas marítimas portuguesas, espanholas e inglesas, tornou-se possível o fenômeno da colonização - até a sua independência em 1822, o Brasil foi a principal colônia de Portugal.
Na modernidade, existem aparelhos como o GPS que oferecem uma localização precisa e permitem que sejam traçadas rotas melhor definidas, garantindo uma navegação bem mais segura e rápida.
O Dia da Navegação é uma homenagem a esta antiga prática e também aos grandes navegadores, que enfrentaram perigos desconhecidos para descobrir o mundo.