
Pedro Crisólogo foi um homem educado na fé católica desde que nasceu, em 380, na cidade de Ímola, uma província de Ravena, na Itália. Seus pais eram cristãos e o levaram cedo ao diácono, onde ganhou o nome Crisólogo, que significa “das palavras de ouro”. O nome faz jus a sua fama na história religiosa, pois São Pedro Crisólogo foi um dos maiores pregadores da Igreja.
A figura católica escreveu cerca de 170 homilias de cunho popular, nas quais passava mensagens com dogmas e explicava algumas liturgias para fácil entendimento dos fiéis, o que os atraía muito mais. Por este motivo, São Pedro Crisólogo foi elemento chave para converter pessoas à religião.
Quando estava no auge de seu reconhecimento, Pedro vivia em um convento e tinha o desejo de se oferecer como vítima do silêncio. Mas, por destino, o bispo de Ravena morreu e Pedro foi o escolhido para ocupar o seu lugar.
Nesse momento de sua vida, trabalhou para converter pessoas ao catolicismo e para acabar com o paganismo, sempre através de seus sermões. “Esforcemo-nos por levar sempre em nós a imagem fiel do nosso Criador, não na majestade que só a Ele pertence, mas na inocência, simplicidade, mansidão, paciência, humildade, misericórdia, paz e concórdia, com que Ele Se dignou tornar-Se um de nós e ser semelhante a nós”, dizia.
São Pedro Crisólogo faleceu em 451, na sua cidade natal, após dedicar sua vida à Igreja. Em 1729, foi reconhecido como Doutor da Igreja pelo Papa Bento XIII.