Em todo 29 de julho se comemora o Dia da Identificação, uma data que exalta os métodos de se identificar pessoas e a importância disso para a participação ativa de alguém na sociedade.
A celebração foi estipulada pelo Decreto nº 30.456, de 21 de setembro de 1989, e cai propositalmente no mesmo dia em que foi datada a expedição da 1ª carteira de identidade já feita no Estado de São Paulo.
Já foram criados diversos métodos de identificação das pessoas. O primeiro método científico a cumprir esse papel foi desenvolvido pelo criminologista francês, Alfonse Bertillon, que criou o Sistema Antropométrico em 1882. Esse método consistia nas medidas e análise de várias partes do corpo humano, como comprimento da orelha direita, o diâmetro do crânio, estatura e outras.
Após esse sistema, outra grande descoberta foi a identificação das pessoas através de suas impressões digitais. Chamado Datiloscopia, esse estudo possibilitou a descoberta de que não existem duas pessoas que apresentam as mesmas digitais, o que permite a utilização dessa característica biológica e física como método para diferenciar seres humanos e, assim, identificá-los. Essa é uma maneira segura de realizar esse processo, muito utilizada no reconhecimento de criminosos. As digitais também estão presentes em nossa carteira de identidade, o RG.
Com o avanço da tecnologia, os métodos de identificação estão utilizando equipamentos e sistemas de informação que facilitam o processo de reconhecimento da identidade. É o caso da biometria, que segue o princípio da Datiloscopia e faz a identificação através das digitais, mas não por um papel, como no RG. A Biometria consiste em um aparelho que reconhece a digital de uma pessoa cadastrada nesse sistema e está sendo implantada no sistema de eleitoral brasileiro.
Outro método que tem sido estudado é o de reconhecimento da íris de cada pessoa. Conhecido como biometria facial, o sistema identifica um ser humano através da íris do seu olho. Esta é outra parte do corpo humano que o diferencia de todos os outros, pois cada íris possui desenhos e pigmentações diferentes, formando um código exclusivo. Esse sistema de identificação ainda está sendo analisado e melhorado, pois pode apresentar falhas no reconhecimento da íris de uma pessoa idosa.
