O Dia Internacional da Caridade foi fixado em Resolução durante a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) em 1979. O dia é celebrado em 5 de setembro pois foi nesta data que nasceu a ganhadora do Nobel da Paz Madre Teresa de Calcutá, que dedicou sua vida ao combate à pobreza.
Para a ONU, a data é de extrema importância pois funciona como uma força de mobilização aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, afinal um mundo mais igual para todos passa necessariamente pelo extermínio da pobreza, que ainda assola o mundo.
Dia Internacional da Caridade no Brasil
Como o Brasil é um dos Estados-membros da ONU, inclusive responsável por realizar o discurso de abertura das Assembleias Gerais da Instituição desde o ano de 1955, celebra o Dia Internacional da Caridade. No entanto, existe uma data de cunho nacional para tratar da questão, pois a Lei nº 5.063, de 4 de julho de 1966, instituiu o Dia da Caridade no Brasil.
No entanto, mesmo diante da importância do extermínio da pobreza para o desenvolvimento sustentável e do compromisso legal do Brasil com o tema, caminhamos na contramão. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre os anos de 2012 a 2018, haviam mais de 13,5 milhões de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza, o que corresponde a mais que a população da Bolívia.
Em 2020, devido à pandemia e a má condução da economia pelas autoridades competentes aliada à retirada de direitos das camadas mais pobres da população, o quadro deve se agravar ainda mais. De acordo com estimativa do Banco Mundial, mais de 5,4 milhões de brasileiros estarão em situação de extrema pobreza.
Por isso essa data é tão importante. Se por um lado a caridade é um ato fundamental por parte da sociedade civil, promovendo ações que tragam algum conforto àqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade, por outro lembra que as autoridades devem ser cobradas para que esse triste quadro mude.
