
O Dia da Não-Violência é um marco no calendário internacional para trazer à tona o pensamento e sentimento de respeito pelos direitos humanos e paz.
A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e tem sua origem no dia da morte de Mahatma Gandhi, um ativista pacifista protagonista de muitos movimentos a favor do amor e da justiça e totalmente contra a violência.
Seu assassinato, em 1948, foi motivado por sua tentativa de unificar pacificamente os muçulmanos e hindus e suas reivindicações, sempre ligadas à educação para a paz, a solidariedade e o respeito ao próximo. Os termos ahimsa (não-violência), swaraj (autonomia) e satyagraha (verdade) eram a base de todos seus ideais.
“A não violência é a maior força que existe à disposição do ser humano. É mais poderosa do que qualquer arma de destruição inventada pelo ser humano, e por mais sofisticada que seja”, acreditava o ativista. Gandhi, de certa forma, deixa o Dia Internacional da Não-Violência como um legado de todas suas lutas e um incentivo ao pensamento igualitário e pacifista.
A violência é realidade em todos os países, sem distinção de camadas sociais ou financeiras, e se materializa de diversa maneiras. Pode ser uma ação ou a falta dela, pode ser até mesmo uma palavra. Está presente na história mundial, em todo o contexto de guerras, disputas e preconceitos, e vitimiza pessoas todos os dias.
Apesar de toda esta complexidade, há um número crescente de pessoas que se manifestam contra essas causas e a favor da paz. A ideia dessas lutas é dar resolução a essas questões através da não-violência, sempre avançando pelo respeito e paz, seja através de diálogos, manifestações ou marchas.
No entanto, ninguém transforma a realidade mundial sozinho e é por este motivo que deve-se incentivar a busca pela paz e igualdade e o fim da violência.