O dia 29 de novembro foi escolhido como Dia Internacional de Solidariedade com o povo Palestino. Neste dia, em 1947, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) adotou a resolução da divisão da Palestina, dividindo-a num Estado Judeu e Árabe.
Dos dois estados previstos na resolução, apenas Israel teve seu estatuto reconhecido, ganhando um regime internacional especial. Desde 1967, mais de 8 milhões de pessoas vivem no território palestino ocupado por Israel. Neste dia criado pela ONU é importante que o mundo se atente para o fato de que a situação entre Israel e Palestina ainda não foi resolvida, pois o povo palestino não teve seus direitos reconhecidos mundialmente.
Segundo a ONU, os palestinos têm direito a um Estado independente e soberano, convivendo em paz com Israel e com o direito de regressar à sua terra local e ter suas propriedades devolvidas. Cerca de 112 países reconheceram a Palestina como um Estado Soberano.
O local possui um território, população e governo, o que traz para o país o direito de ser reconhecido como um Estado. Porém, muitos países ainda não reconhecem a Palestina e a disputa com os judeus continua. Tudo por um direito à terra. A região vive em constante violência, trazendo a necessidade de um regresso à paz. Os palestinos possuem menos armamento e condições bélicas, o que garante a Israel uma vantagem, já que o país possui apoio dos norte-americanos.
Vale lembrar que a briga entre árabes e judeus é milenar. Desde os tempos bíblicos eles divergiram por causa da religião e hoje divergem por território. Acima de tudo, a lição que fica é de não fechar os olhos para as constantes brigas que acontecem, principalmente na conhecida “Faixa de Gaza”, mas pregar o amor, o respeito e a tolerância. A maioria desses conflitos poderiam ter sido evitados, se a empatia falasse mais alto que o poder.
