O Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas é celebrado, anualmente, no dia 30 de julho. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas há alguns anos.
O tráfico de pessoas é um crime grave e uma séria violação dos direitos humanos e, infelizmente, está presente em quase todos os países do mundo atualmente.
No Dia Mundial contra o Tráfico de Pessoas, a Organização das Nações Unidas (ONU) pede à comunidade internacional respostas urgentes ao tráfico de crianças e jovens, os quais representam um terço de todas as vítimas no mundo.
"O tráfico de seres humanos assume muitas formas e não conhece fronteiras. Os traficantes de seres humanos agem muitas vezes com impunidade e seus crimes recebem pouca atenção. Isso precisa mudar", afirmou o Secretário-Geral da ONU, António Guterres.
Tráfico de pessoas
Ocorre quando há a movimentação não consensual de pessoas, nacional ou internacionalmente. Essas pessoas são levadas por meio de ameaças, enganos ou abuso de vulnerabilidade, e geralmente são levadas para serem exploradas em situações análogas à escravidão, servidão, exploração sexual, adoção ilegal ou remoção de órgãos.
A maior parte das vítimas são mulheres, mas o crime também é cometido contra crianças, adolescentes, homens, travestis e transexuais. Muitas pessoas que sofrem a violação de tráfico são impedidas de sair da situação por receberem ameaças contra si ou contra familiares, ou ainda pela retenção de seus documentos, entre outros casos.
Denúncias
Um dos principais meios de frear o tráfico de pessoas é por meio de denúncias. Qualquer indivíduo que foi ou é vítima de algum tipo de tráfico de pessoas ou conhece alguém que tenha sido aliciado, pode denunciar por meio do Disque 100 ou do Ligue 180, no caso de mulheres. Os serviços funcionam 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados, e possuem atendimento em português, inglês e espanhol
Site da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos.
As denúncias também podem ser feitas no site da ONDH, ou pelo canal do ouvidoria no Telegram.
Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento. A denúncia é recebida, analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos.
