
Anualmente, o dia 3 de maio é a ocasião reservada para comemorar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, algo previsto no sistema democrático em que vivemos.
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi estabelecido em uma Assembleia Geral, no ano de 1993, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A data celebra o direito de todos os profissionais de comunicação midiática de investigar e publicar informações e dados livremente.
A data é uma maneira de reconhecer e honrar os muitos que foram vítimas de censura de imprensa, de perseguições, ataques, detenção e até de homicídios. Durante a Ditadura Militar no Brasil, que durou duas décadas, o jornalista Vladimir Herzog foi torturado até a morte. Desde 1979, anualmente um prêmio com seu nome é entregue aos jornalistas que se destacam na defesa da democracia, da cidadania e dos direitos humanos e sociais.
Infelizmente, ainda hoje, muitos países convivem com a realidade de que sua imprensa não é livre para reportar. A maioria das publicações que divergem do interesse dos governantes desses países não veem a luz do dia. Por isso, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa tem o papel de incentivar e fomentar esse debate, de procurar desenvolver iniciativas que garantam essa liberdade em todos os lugares do mundo. É uma ocasião em que se faz oportuna, também, a reflexão entre os próprios profissionais quanto à sua ética profissional.
Em 2018, o evento principal da 25ª celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa aconteceu em Gana, com o tema: "De olho no poder: mídia, justiça, e o Estado de direito". Questões como transparência de processos políticos foram colocadas em pauta durante o evento.