O dia 25 de março foi escolhido pela ONU para marcar o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura e do Comércio Transatlântico de Escravos, data que serve para que mundo nunca se esqueça dessa barbárie cometida contra a humanidade.
O comércio de escravos durou 400 anos e fez mais de 15 milhões de vítimas. Os africanos e as pessoas de ascendência africana foram vítimas desses atos brutais e continuam sofrendo suas consequências até os dias atuais.
Ao falar de escravatura e do comércio transatlântico de escravos, estamos também tratando de outros crimes, como por exemplo, estupros, assassinatos, torturas e pessoas condicionadas a vidas subumanas.
Esse período mórbido da história não pode ser esquecido, pelo contrário, deve ser sempre relembrado e compreendido.
O mundo, ao refletir sobre as consequências desta tragédia, deve lembrar também da coragem daqueles que arriscaram tudo pela liberdade e daqueles que os ajudaram nesse caminho perigoso. A sua coragem deve nos inspirar na luta contra as formas contemporâneas de escravidão: o racismo, a xenofobia e a intolerância correlata.
No ano de 2021 a sociedade ainda comemora:
- 188 anos do término da escravidão terminou no Canadá, nas Índias Ocidentais Britânicas e no Cabo da Boa Esperança;
- 171 anos da Lei da Escravatura Indígena;
- 165 anos de abolição da escravidão na França;
- 161 anos de abolição da escravidão na Argentina;
- 125 anos de abolição da escravidão no Brasil.
Neste dia, 25 de março, Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravatura e do Comércio Transatlântico de Escravos, todos os cidadãos do mundo têm o compromisso de honrar e restaurar a dignidade das pessoas afetadas e intensificar os esforços para eliminar os resquícios de escravidão que ainda persistem em nosso mundo.