
O Dia da Marinha Mercante Brasileira surgiu como uma data para homenagear o dia do nascimento do patrono da instituição, Irineu Evangelista de Souza, mais conhecido como Barão de Mauá. Ele foi uma figura extremamente importante no desenvolvimento econômico brasileiro e no crescimento das indústrias ao redor de todo o país. Foi ele que deu os primeiros passos para o desenvolvimento da indústria naval brasileira.
O Dia da Marinha Mercante Brasileira tem, portanto, o objetivo de exaltar os profissionais que atuam nesse ramo militar brasileiro e que são responsáveis por auxiliar nas rotas comerciais. A marinha mercante constitui o ramo civil da marinha e é normalmente dividida em três ramos: a marinha de comércio (dedicada às atividades econômicas relativas ao transporte de cargas e de passageiros pelos mares, rios, lagos e todas as superfícies aquáticas); a marinha de pesca (dedicada à atividade pesqueira em diversas regiões do país) e a marinha de recreio (dedicada aos esportes aquáticos e a outras atividades recreativas).
É impossível falar da história da Marinha Mercante Brasileira e não citar o nome do Barão de Mauá, umas das pessoas mais importantes para a consolidação desta instituição, daí a importância de o Dia da Marinha Mercante ser celebrado na data de seu nascimento. Nascido em 28 de 1813 como Irineu Evangelista de Souza, foi criado por um tio. Irineu e seu tio saíram de sua cidade natal, Arroio Grande, para ir morar na cidade do Rio de Janeiro quando ele tinha cerca de 9 anos de idade.
O Barão de Mauá é uma figura importante não apenas para o cenário marítimo e militar brasileiro, mas também é uma das referências de superação e força de vontade que temos no país. Ele trabalhou por muitos anos como balconista e caixeiro, mas isso não o impediu de aprender Inglês, Contabilidade e Prática Comercial, o que lhe deu ainda mais experiência na área e o fez ser reconhecido em seu trabalho. Aos 23 anos se tornou gerente na empresa de comércio e importação em que trabalhava e logo após tornou-se sócio desta empresa.
Após uma viagem para a Europa, o Barão de Mauá voltou para o Brasil com a intenção de aplicar diversas mudanças, portanto, montou serralherias, companhias de iluminação, de transporte e diversas outras. Construiu importantes companhias de navegação e foi um dos principais investidores desse ramo no Brasil.