Apesar de ser considerada um ato errôneo, de má índole e de muitos acreditarem que “mentira tem perna curta”, o fato de não contar a verdade tem um dia no calendário em sua homenagem: o Dia da Mentira, em 01 de abril.
Há datas comemorativas para as mais variadas temáticas. Entre tantos dias honrosos que relembram e incitam debates sobre temas extremamente relevantes, este é um dia inteiro dedicado à mentira. O primeiro de abril é uma data ousada e alegre, que motiva muitas brincadeiras e piadas.
A sua origem é duvidosa, mas a história com maior credibilidade diz que a comemoração surgiu na França, no século XVI. A população francesa seguia, até então, o calendário Vitoriano, que ditava o Ano Novo no início de abril. O rei Carlos IX decidiu alterar a agenda e começou a usar o calendário Gregoriano, no qual o novo ano se comemora apenas no início de janeiro.
Com a confusão, muitos ainda permaneceram seguindo as antigas tradições e passaram a ser chamados de Poisson d’Avril, que seria uma expressão para indiciar os “bobos”. Piadas e pegadinhas eram feitas com quem comemorava o Ano
Novo em abril, pois estavam festejando em data errada, ou seja, a festa era uma mentira.
Essa brincadeira se propagou pela Europa e dura até hoje, de uma maneira mais generalizada. No Brasil, a primeira peça a ser pregada no Dia da Mentira foi na revista intitulada “A Mentira”, de Minas Gerais, que anunciou o falecimento de Dom Pedro – desmentindo apenas no dia seguinte. Após isso, a revista continuou suas publicações com teor cômico e irônico.
A data é um momento de descontração e a comemoração atinge adultos e crianças, sem distinção. O Dia da Mentira deve ser aproveitado com humor e senso crítico, pois algumas piadas são ofensivas e não devem ser proferidas.
